terça-feira, 4 de maio de 2010

ESTÉTICA E BREVE HISTÓRICO DA DANÇA MODERNA

A dança moderna chegou ao Brasil em 1932 com Ruth Rachou com a técnica de Marth a Gaham e na ginástica de pilates mais só em meados da década de 70 foi que este estilo começou a fazer parte de alguns grupos; Já na década de 90 a dança moderna passa a ocupar seu espaço e surgiram muitas companhias importantes, possuindo características singulares: Movimentos com grande intensidade de sentimentos, uma linguagem do corpo por completo pois os pés passam a ter pouca importância, rompe com a linha melódica o chão passa a ser instrumento fundamental em suas coreografia.

Rudolf Vom Laban propõe no século XX um espaço tridimensional para o dançarino que não fosse limitado pelo plano da platéia. Duas formas corporais básicas para Laban Recolher e Espalhar, Centrípetos e centrífugos respectivamente.

Quando se fala em princípios fundamentais da dança se remete a François Delsarte, ele catalogou gestos emocionais da dança. A intensidade do sentimento corresponde a intensidade do gesto, isto foi chamado de chave da Dança Moderna. Ele subdividiu os movimentos e o corpo suas idéias foram expostas e mesmo depois da sua morte.

Isadora Ducam, pioneira da Dança Moderna, dizia que “A dança é expressão de sua vida pessoal”. Importantíssima para Dança Moderna antes de sua trágica morte deixou como um legado seu livro, “My Life”, que narra sua intensa vida.

Já Marta Graham, formou sua companhia em 1929, rejeitando as idéias de Isadora Duncan. Diz que toda dança vem do principio contrair e relaxar. Movimentos dotados de inspiração e expiração com exercícios sentados no chão, foram inovações. Esta autora influenciam o pós-modernismo.

A dança moderna diferente do ballet não configura escolas mas métodos e técnicas específicas, pois moderno é um termo que vive em constante mudança.

Texto escrito por: Josenilda M.



Referências Bibliográficas

• DUNCAN, Isadora. Minha vida. São Paulo: Circulo do Livro.
• FARO, Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
• Material fornecido pela professora Laíse Padilha em suas aulas e impresso.

ORIGENS DO BALLET


A origem do ballet remonta a Itália, às grandes procissões do teatro popular religioso medieval. O ballo ocupava as ruas até a Renascença, e passou para os salões com a ascenção da burguesia à aristocracia. Em sua passagem para os salões, sua dimensão passou a ser menor passando a chamar-se balletto. A partir daí e com o intuito de torna-lo mais elitizado, se deu início ao processo de sitematização da dança cortezã, e começaram a surgir os inúmeros tratados sobre o assunto. Desde os primeiros tratados escritos pelos maestros de dança, até os complexos sistemas atuais, a dança acadêmica percorreu um longo caminho. Para ilustrá-lo, reportamo-nos a alguns acontecimentos e datas marcantes desse percurso:
. O primeiro tratado de dança de que se tem conhecimento, foi escrito entre 1435 e 1436 por Domenico de Piacenza, chamava-se “De arti saltandi et choreas ducendi”, e nele foi feita a primenira sistematização e classificação dos movimentos do corpo.
. A primeira escola de ensino de dança para nobres,foi fundada por Cesari Negri no sec XVI.
. O “ballet comique de la Reine” que estreou em 1581, foi considerado o primeiro ballet da bistória.
. O primeiro livro sobre ballet, foi escrito pelo Padre Menestrier e publicado em 1682. Intitulava-se “Ballets anciens et modernes”.
. Ainda no sec XVII, o ballet passou da corte para os palcos, sendo Lully o grande responsável por essa transição.

Texto escrito por: Tatiana R.


Referências Bibliográficas
Caminada, E. Considerações sobre o ensino do ballet clássico. 2008.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA NA DISCIPLINA

Durante as aulas práticas ministradas foram abortados ritmos que demonstraram o quanto a dança é criativa e social. Nela foram usados objetos simples para executar ritmos e coreografias individuais e em grupo, fazendo com que este interagisse como um só, deixando a vergonha e a timidez de lado e demonstrando espontaneidade durante a aprendizagem. O grupo relaxou completamente e se deixou levar pelo ritmo da atividade.

Foi ministrada também uma aula a respeito dos movimentos iniciais do ballet onde muitos alunos não imaginariam o que teriam que fazer. A aula foi bastante divertida, mas de grande importância para aqueles que eventualmente pudessem achar que fazer ballet é coisa simples e de pouca precisão. Ela nos mostrou numa breve passagem, é claro, o quanto um bailarino (a) se esforça para conseguir usar esse nome (bailarino), pois durante a aula bem que nos esforçamos por executar as técnicas de forma correta, mas tropeçávamos em nossos próprios movimentos, parecendo crianças perdidas em um novo aprendizado. Apesar de toda a dificuldade podemos afirmar que fazer Ballet é um grande desafio para muitos e uma grande vitória para aqueles que alcançam a arte de dançá-lo.

E ficou para todos a idéia ou re-afirmação da importância da dança no nosso cotidiano e um grande enriquecimento para aqueles que irão lidar com corpo em um futuro próximo.

AULA PRÁTICA DE BALLET


Em nossa prática pudemos aprender e experimentar diversas técnicas da dança clássica.

domingo, 2 de maio de 2010

A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA


Cabe ao profissional físico (o professor de Ed.Física) o papel de apresentar varias formas de expressão corporal,através de atividades lúdicas, jogos, modalidades esportivas e também através da arte de movimentar o corpo com ritmo mais precisamente dançar que é sem dúvida uma das melhores maneira de comunicar-se sem palavras.

Nanni (2003, p.7) ”As danças em todas as épocas da hístòria e\ou espaço geográfico, para todos os povos é interpretação de suas manifestações de seus estados de espírito, por meios de emoções de expressão e comunicação do ser e de suas características culturais.”
Dançar é além de movimentar o corpo, uma forma de entender onde viemos e em que cultura estamos inseridos. Desde os tempos mais antigos já se dançava para expressar varias coisas como: A religião, a vida, a morte, a saúde, para fins terapêuticos e educacionais, bem como para exprimir as formas de manifestações culturais.

Pereira (2001. p, 61) A dança é um conteúdo fundamental e ser trabalhado na escola; com ela pode-se levar os alunos a conhecerem a se próprio e com os outros; explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorem novos sentidos, movimentos livres (...) verificamos assim as infinitas possibilidades e a grande importância da dança no mundo educacional mostrando oportunidades de trabalho e de qualidade de vida para o aluno e a sociedade.

Vargas (2003, p13) Completa que a atividade da dança na escola ”(...) Engloba a sensibilidade a conscientização dos alunos tanto para suas posturas, atividades, gestos e ações cotidianas como para as necessidades de expressar, comunicar, criar, compartilhar e interatuar na sociedade.”
Então, segundo as citações, a atividade dança na escola mais precisamente nas aulas de Educação Física, tem um papel importantíssimo, passando conhecimento de si próprio para a convivência melhor na sociedade que está inserido, levando ainda em considerações as modificações cognitivas que refletem positivamente no rendimento no rendimento escolar, pois fatores com criatividade e expressão são desenvolvidos com prática da dança.

Para Cunha (1992. p.11) a dança merece destaque junto a Educação Física complementando as atividades de “ginásticas, lúdicas, esportivas e recreativas”
Já não concordo no que o autor citado a cima fala de a dança complementa outras atividades, muito pelo contrario a dança oferece bases que inúmeras atividades sejam realizadas, pois o conhecimento do corpo e do espaço, característicos da dança são pré-requisitos para outras modalidades.
Infelizmente ainda vivemos numa sociedade na qual pais criam filhos para jogar “futebol” isto falando de meninos; porém de forma diferentes, divertida e atrativa tem que ser apresentado a outra modalidade para que a criança possa escolher a que mais se identifica, longe de preconceitos e perto de uma atividade prazerosa.

Texto escrito por: Josenilda M.



Referências Bibliográficas


• NANNI, D. Dança Educação, Pré-escola a universidade. 2 ed. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003. P. 7-79.
• PEREIRA; S. R. C. et al, Dança na Escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, Porto Alegre, n, 25, P. 60_61, 2001.
• VARGAS, L. A. A dança na escola. Revista Cíniegis, Santa Cruz do Sul, v.4, n.1, p.9-13,Jan/Jun. 2003.
• CUNHA, M. Aprenda dançando, dance a aprendendo. 2 ed. Porto Alegre: LUZATTO, 1992. P.11-13.

DANÇA CLÁSSICA - ALGUMAS ESCOLAS


"As bases da dança clássica são universais". Em seu artigo "Considerações sobre o ensino do ballet clássico", Eliana Caminada chama atenção para esse fato e sublinha que a preservação da terminologia francesa no ballet impediu que as pequenas diferenças pontuais em determinados enfoques ou designações de escolas diferentes, destruíssem a universalidade do seu ensino.

Escola italiana: A Itália continuou produzindo grandes maestros de dança, originando a escola italiana de ballet. Seus principais representantes foram Carlo Blasis e Enrico Cecchettir; exerceu grande influência nas outras escolas.
Carlo Blasis foi aluno do coreógrafo Jean Dauberval, e estreou em Marselha aos 12 anos. Dançou em vários países da Europa e publicou seu primeiro tratado de dança em 1820, onde estavam incluídos todos os preceitos de um método de ensino moderno. Refere-se ao porte, à harmonia, à coordenação dos braços, ao paralelismo dos exercícios, ao aspecto perpendicular e vertical, ao equilíbrio, sugere o ligeiro abandono para arabesques e poses, refere-se à expressão do rosto, que deve manter a vivacidade, ao pliê, às piruetas, ao adágio e ao allegro.
Blasis faz também uma classificação do bailarinos em estilos, que vai do trágico, ao nobre , ao majestoso, entre muitos outros, definindo tipos talhados para danças características. Definiu atitudes, propôs modificação nas regras acadêmicas, na estética, introduziu a barra como auxiliar nos exercícios didáticos e teorizou também sobre as sapatilhas de ponta. Foi considerado o principal pedagogo do romantismo.
Enrico Cecchetti é um dos maiores mestres italianos de todos os tempos. Foi herdeiro das teorias didático-pedagógicas de Carlo Blasis. Seus ensinamentos foram incorporados aos métodos de ensino atuais. O seu método ficou conhecido como escola italiana, e utiliza força e virtuosidade em passos difíceis.

Escola francesa: Os nomes mais importantes da escola francesa foram Pierre Rameau e Jean-Georges Naverre.
Pierre Rameau escreveu em 1725, um livro entitulado “Le maitre a dancer”, onde reafirmou a importância da posição dehors dos pés, e das cinco posições fundamentais da dança acadêmica. Essa obra teve grande importância, fixando normas da dança acadêmica em bases sólidas.
Naverre teve importância fundamental na concepção de espetáculo. Em 1760 publicou: “Lettres sur la dance et sur le ballet”.
Deu grande importância à técnica e insistiu na obrigação de treinamento intenso aos bailarinos. Prescreveu regras para a utilização de dehors e exercícios específicos, sendo-lhe atribuídos ainda a invenção de “Tours de jambes en dehors”, “ en dedans” e dos “ports de bras”.

Escola dinamarquesa: Sofreu influências da Itália e também do requinte da escola francesa. Vicenzo Galeotti foi bailarino e coreógrafo, aluno de Naverre e de Gasparo Angiolini. Estabeleceu-se em Copenhague em 1775 e fundou o ballet na Dinamarca, inspirado na linha progressiva da coreografia italiana. Foram seus seguidores, Antoine e Auguste Bournonville. Possuíam forte influência francesa e italiana. August Bournonville imprimiu sua personalidade, enriquecendo a escola dinamarquesa pelo perfeccionismo, refinamento e virtuosismo. Valorizou tecnicamente e expressivamente a dança masculina. E seu estilo foi preservado intacto até hoje, por sua tradição didática e interpretativa.

Escola russa: Preservou o requinte francês, o virtuosismo italiano, incorporando elementos oriundos do folclore russo. Agripina Vaganova percebeu a importância de um programa de ensino e escreveu o livro “Princípios básicos do ballet clássico”, onde dividiu o ensino em diferentes níveis, conferindo a cada um deles, um programa específico. Deu ênfase à busca da estabilidade como um dos elementos estruturais da dança clássica. Sistematizou o ensino do adágio e do allegro, e valorizou o épaulement.

Escola Americana: Seguiu a tradição clássica do ballet e foi desenvolvida por Georges Balanchine. Contrastou com a concepção de Vaganova, ao acentuar a velocidade na execução dos movimentos e usou suas aulas para introduzir trechos dos ballets que integram o repertório de sua companhia.
A grande contribuição da escola inglesa foi a criação coreográfica e a da escola cubana foi a excelência dos bailarinos que produziram com pouco tempo de tradição no ballet, entre os quais Alicia Alonso, figura principal do American Ballet Teatre.

Texto escrito por: Tatiana R.


Referências Bibliográficas

CAMINADA, E. Considerações Sobre o Ensino do Ballet Clássico. 2008

DANÇA, RITMO E MOVIMENTO





Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano, através da relação corpo e mente.
Ritmo de forma geral é a repetição periódica de elementos no tempo ou no espaço.
Movimento enquanto dança é a ação que usa o corpo para criar formas ordenadas.
A relação que podemos estabelecer entre ritmo e movimento é que o ritmo é o padrão de tempo em torno do qual se realiza o movimento.
Segundo Andrade (1999), ritmo é toda e qualquer organização do movimento dentro do tempo. O autor ressalta ainda que o ritmo não faz parte apenas da música, o ritmo está ligado ao movimento. Partindo da idéia de que ele é um elemento formal da música, podemos então estruturar um estudo sobre o ritmo aliando música e movimento.
Fica claro quando falamos de ritmo e movimento associados a brincadeiras de roda, como é o caso do buraco do tatu, onde existe uma interação entre ritmos e movimento ( que neste caso utiliza-se o auxilio do copo).



Texto escrito por: Wolgran G.


Referências Bibliográficas

ANDRADE, Mario de. Dicionário Musical Brasileiro. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1999.
ARTAXO, Inês e MONTEIRO, Gisele de Assis. Ritmo e Movimento. São Paulo: Phorte, 2003.